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Em tempos de pressa e individualismo, a confissão permanece como um canal de cura espiritual e reencontro com a misericórdia de Deus

Em tempos de pressa e individualismo, a confissão permanece como um canal de cura espiritual e reencontro com a misericórdia de Deus

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Em meio a uma cultura marcada pela velocidade, pela exposição nas redes sociais e por múltiplas formas de “autocuidado”, muitos fiéis se perguntam: ainda faz sentido se confessar? Por que não falar diretamente com Deus, em silêncio? A Igreja responde com uma prática milenar que atravessa os séculos: o sacramento da Reconciliação, também conhecido como confissão. Mais do que uma tradição ou um ritual antigo, a confissão é um gesto profundo de humildade e de amor, onde o pecador reconhece sua fragilidade e, ao mesmo tempo, experimenta a força restauradora do perdão divino. Confessar-se com um padre não é apenas “listar pecados” ou cumprir uma obrigação. Trata-se de um encontro pessoal com o próprio Cristo, representado sacramentalmente pelo sacerdote. O padre escuta em nome da Igreja, orienta com sabedoria espiritual e, sobretudo, transmite a misericórdia de Deus. Para muitos católicos, o simples ato de verbalizar seus pecados já é, por si só, um processo de libertação. Falar em voz alta permite reconhecer com mais clareza os próprios erros e a necessidade de mudança. Além do perdão sacramental, a confissão oferece ao penitente algo ainda mais concreto: a experiência da paz interior. Sentimentos de culpa, ansiedade e desânimo encontram, no ato de se confessar, uma via segura de cura espiritual e emocional. Em uma sociedade cada vez mais voltada para soluções terapêuticas, a confissão também pode ser compreendida como um remédio para a alma — gratuito, disponível e profundamente eficaz. Reconhecer os próprios pecados exige coragem, mas sobretudo humildade. A confissão é, acima de tudo, um retorno à casa do Pai. É admitir: “errei, mas quero voltar”. Esse gesto reabre as portas do coração à graça de Deus, como o filho pródigo que volta e é acolhido com festa.

Quando vivida com sinceridade, a confissão deixa de ser vista como uma prática pesada ou ultrapassada. Passa a ser um momento sagrado de reencontro pessoal com a graça de Deus. Nele, o cristão escuta a voz divina que diz: “Eu te conheço, eu te perdoo, e estou contigo”.

Se você não se confessa há muito tempo, talvez este seja o momento de recomeçar. Não por obrigação, mas por desejo de reencontrar a paz, a esperança e o abraço do Pai.

 

 

 

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