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Padroeira

Padroeira

Santa Teresinha do Menino Jesus nasceu em 2 de janeiro de 1873, na cidade de Alençom, na França. Ela era uma criança que enfrentou diversas enfermidades desde muito cedo. Seu nome de batismo era Marie Françoise Thérèse Martin, e seus pais eram Louis Martin, um relojoeiro e joalheiro, e Zélie Guérin.

Tragicamente, Teresinha perdeu sua mãe quando tinha apenas quatro anos, e sua educação ficou sob os cuidados de sua irmã mais velha, Paulina. Mais tarde, Paulina entrou para o Carmelo, e Teresinha enfrentou sérios problemas de saúde. Contudo, um dia, enquanto observava a imagem da Imaculada Conceição de Maria, a Virgem Maria sorriu para ela, o que resultou em sua cura. A partir desse momento, Teresinha decidiu seguir o caminho do Carmelo. Suas irmãs Maria, Paulina, Leônia e Celina também seguiram o caminho religioso como freiras.

Aos 14 anos, Teresinha solicitou permissão ao Papa Leão XIII para ingressar na ordem das carmelitas descalças, e essa autorização foi concedida. Em abril de 1888, ela entrou para o Carmelo sob o nome de Thérèse de l’Enfant Jésus, que significa Teresa do Menino Jesus. Ela fez sua profissão religiosa em setembro de 1890, no dia da Natividade da Virgem Maria, acrescentando “Et de La Sainte Face” ao seu nome, que significa “e da Sagrada Face.”

Santa Teresinha escreveu três manuscritos a pedido de sua irmã Paulina, que são conhecidos como sua autobiografia. Esses manuscritos foram publicados em 1898 sob o título “História de uma Alma”, que tornou-se um dos maiores best-sellers da história.

Em seus escritos, Teresinha ensina a teologia profunda da simplicidade, que é chamada de “pequena via”. Essa abordagem à santidade se baseia em realizar pequenas ações cotidianas com amor, reconhecendo que não tinha forças para realizar as grandes obras heróicas dos santos famosos da Igreja. Ela enfatiza que até mesmo tarefas simples, como pegar um alfinete do chão com amor, podem gerar frutos de santidade.

Apesar de nunca ter saído do Carmelo, Santa Teresinha do Menino Jesus se tornou a padroeira das missões. Ela compreendeu que o amor era o motor que impulsionava a ação da Igreja e que, sem amor, os apóstolos não poderiam anunciar o Evangelho e os mártires não derramaram seu sangue. Ela se via como “o amor no coração da Igreja” e acreditava que o amor era o que realmente importava.

Teresinha tinha grande devoção, jogando pétalas de rosas diante do Santíssimo Sacramento e também no grande crucifixo do jardim do Carmelo. Ela profetizou que, após sua morte, faria “chover rosas sobre o mundo”, indicando que intercederia a Deus por todos os povos. Por isso, na Novena de Santa Teresinha, os fiéis esperam receber uma rosa como sinal de que seus pedidos serão atendidos.

Mesmo sofrendo de tuberculose por quase três anos, uma doença incurável na época, Santa Teresinha enfrentou sua dor com paciência e amor, sem nunca reclamar ou murmurar. Ela faleceu em 30 de setembro de 1897, aos 24 anos. Em seu leito de morte, as monjas registraram suas palavras finais, nas quais ela expressou seu amor a Deus. Assim, encerrou a vida da jovem que mais tarde seria reconhecida como a Maior Santa dos tempos modernos.

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