“Depois disso, o Senhor escolheu outros setenta e dois discípulos e os enviou dois a dois, à sua frente, a toda cidade e lugar aonde ele próprio devia ir. E dizia-lhes: ‘A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Por isso, pedi ao dono da messe que mande trabalhadores para a colheita.’” (Lucas 10, 1-2)
Há palavras de Jesus que não apenas informam elas nos sacodem, nos acordam do sono espiritual e nos empurram para o essencial, revelando o que há de mais profundo em seu coração: um desejo ardente de alcançar todos os cantos com a Boa Nova. Mas Ele também deixa claro: o campo está pronto, a colheita é vasta… e há poucos dispostos a trabalhar: A messe é grande, esse é o grito que ecoa por séculos e continua ecoando agora. A missão não pertence a poucos escolhidos, mas a todos os que seguem Jesus. Que o Reino de Deus é para todos. E o mais bonito: Jesus não vai sozinho. Ele envia dois a dois, mostrando que a missão é feita em comunhão. Ninguém carrega o Evangelho sozinho. A missão verdadeira nasce do encontro com Cristo e floresce no encontro com o outro. Jesus olha para o mundo e vê um imenso campo de possibilidades, vidas sedentas por sentido, corações abertos para o amor de Deus, pessoas cansadas de viver sem direção. Ele vê que o tempo da colheita chegou, mas são poucos os que se dispõem a entrar no campo.
Jesus não manda ninguém ir sem preparo. Antes de qualquer envio, Ele propõe algo essencial: “Pedi ao dono da messe que mande trabalhadores…” A missão começa na oração. É no silêncio diante de Deus que nasce a coragem de dizer “sim”. É na intimidade com o Senhor da messe que descobrimos onde e como Ele quer nos usar. E muitas vezes, quem reza por missionários, descobre que também é um deles. Há uma tentação comum: achar que missão é só para os “preparados”, os “fortes”, os “religiosos”. Mas Jesus não escolheu os mais perfeitos. Ele escolheu os disponíveis. Ele envia aqueles que estão dispostos a levar Sua presença onde ela ainda não chegou mesmo com medo, mesmo com limites. E Ele não envia para resolver tudo, mas para testemunhar. A missão não é carregar o peso do mundo. É plantar sementes, regar com amor e confiar que Deus é quem faz crescer. A messe não está só nos confins da terra. Ela está na tua casa, no teu bairro, na tua escola, no teu trabalho, nas redes sociais, no ônibus que você pega todos os dias.
Cada espaço é um campo fértil. Cada conversa, uma oportunidade. Cada gesto de compaixão, uma semente do Reino. O Evangelho não se prega apenas com palavras se prega com vida, presença, escuta, coerência. Ser missionário hoje é ser sinal de esperança em um mundo exausto. É ser resposta onde há silêncio. É reacender a fé onde ela parece ter se apagado. A pergunta que Jesus fez ecoa até hoje: “Quem enviarei?”. A resposta não precisa ser grandiosa. Basta ser sincera: “Eis-me aqui, Senhor. Envia-me.”
A messe é grande. O chamado é real. E o tempo é agora. Não espere se sentir pronto apenas se coloque disponível. Porque onde há um coração aberto, Deus faz florescer uma missão.
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