Agosto não é um mês qualquer, para a Igreja Católica é um tempo de escuta, de coragem e de entrega. O Mês das Vocações nos convida a parar, silenciar o barulho de fora e escutar o que ressoa dentro do coração: Deus continua chamando, e pode estar chamando você. Sim, vocação é mais do que uma missão para os outros é um apelo divino que atravessa o tempo e chega até a sua história. A palavra vocare, em latim, significa “chamar”. E o chamado de Deus é sempre pessoal, único e intransferível, não se trata apenas de fazer algo, mas de ser alguém diante de Deus e para os outros. Ao longo do mês de agosto, cada domingo é dedicado a refletir e valorizar uma vocação específica, formando um verdadeiro itinerário espiritual que nos conduz ao discernimento profundo do chamado de Deus em nossas vidas.
No primeiro domingo, a Igreja celebra a vocação sacerdotal, com ênfase especial no Dia do Padre. É o momento de reconhecer e agradecer aqueles que consagram suas vidas ao ministério presbiteral, dedicando-se à celebração dos sacramentos, ao anúncio da Palavra e ao cuidado pastoral do povo de Deus. Pense, por exemplo, em quantas vezes um padre esteve presente em momentos marcantes da sua vida no seu batismo, primeira comunhão, no luto por um ente querido sempre como sinal da presença de Cristo.
Já no segundo domingo, a atenção se volta para a vocação à vida familiar, destacando-se especialmente o matrimônio cristão e o Dia dos Pais. Essa é uma oportunidade para contemplar a beleza da família como sementeira de vocações, escola de valores e lugar onde o amor de Deus se torna concreto no cotidiano. É o domingo de olhar para os casais que, mesmo em meio aos desafios da vida moderna, permanecem fiéis ao seu compromisso de amor e educação dos filhos na fé.
No terceiro domingo, celebramos a vocação à vida consagrada, honrando homens e mulheres que se entregam radicalmente a Deus por meio dos votos religiosos e da vida comunitária. Irmãos, irmãs, monges, freiras e consagrados/as que vivem o Evangelho com simplicidade, oração e serviço, muitas vezes silenciosamente, em hospitais, escolas, periferias e missões. Sua vocação é um sinal profético da presença do Reino de Deus entre nós.
Por fim, no quarto domingo, a Igreja recorda a vocação dos leigos e leigas, que, inseridos no mundo, são chamados a ser sal da terra e luz do mundo por meio de sua atuação nas mais diversas áreas da sociedade. Eles vivem a fé no cotidiano no trabalho, na política, na arte, na educação testemunhando os valores cristãos com coerência e compromisso. São pais, mães, professores, jovens, profissionais, catequistas, ministros e tantos outros que fazem da própria vida um campo de missão.
Assim, agosto se torna mais do que um mês temático: é um convite contínuo à escuta interior, ao questionamento sincero e à abertura de coração para descobrir a própria vocação e, com coragem, dar a Deus uma resposta generosa. Deus pode estar sussurrando no seu íntimo algo novo, ousado e belo. O chamado de Deus nunca vem para nos prender ele vem para libertar o que há de mais verdadeiro em nós. Talvez você já tenha sentido isso, talvez ainda não. Mas vale se perguntar: “E se for comigo? E se minha vida puder ser mais do que eu imaginava?” “E se Deus estiver me chamando agora?”
Este é o seu tempo. Não ignore o chamado. Agosto é mais do que uma tradição litúrgica. É um tempo de graça. E a graça não espera eternamente ela bate à porta. Se o seu coração arde ao ler essas palavras, não apague esse fogo: Alimente-o. Reze. Busque. Pergunte.
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